O que você acha da minha ideia de indicar algum som que curto em cada postagem do Cotidiano Cego?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

SEGUNDA-FEIRA



Faaaaaaaaala galera!

Hoje é segunda-feira.

Como sabemos, costuma ser o dia internacional da preguiça, além de outras coisas. Mas, uma segunda igual à anterior, nunca tive.
Começa com a vinda para o trabalho.

O ponto de ônibus estava vazio, por alguma razão a qual desconheço.

Eis que encosta um ônibus.

Aí eu pergunto:

É o aclimação?

Um cidadão chega e pergunta:

Vai pegar esse ônibus?

Eu dizia: Depende... É o aclimação?

Ele: Não. O aclimação vem atrás desse. Vou te ajudar.

E de repente o camarada começa:

“Eu tenho minhas crises também. Faço tratamento com psiquiatra.

Cara! É foda!

Lá eles batem a cabeça na parede, comem merda... É foda, mano!

Mas, Deus nunca dá um fardo maior do que a gente pode carregar!”

E eu respondo: É verdade.

Enquanto respondia, tentava esconder ao máximo tudo que passava pela minha cabeça naquele momento.

Coisas tipo:

Será que seria pedir demais o fato de não querer que o cidadão tivesse uma crise naquele momento? Justamente naquele momento?

Será que ele ta me colocando no ônibus certo?

Em fim:
Felizmente consegui entrar no ônibus correto e seguir rumo ao trabalho.

Na hora do almoço, percebi que não havia colocado o celular para carregar na noite anterior e, pior: Não trazia comigo, nem o celular, nem o carregador.

Fui tentar arrumar um carregador emprestado.

Um amigo do trabalho disse:
Tem um esquema aqui para carregar. Me empresta o celular.

Entreguei e nem me preocupei. Aliás, ainda estávamos na hora do almoço.

Somente depois que ele foi embora e o pessoal perto de mim estava em serviço externo, lembrei que meu celular estava carregando e o pior: Eu não fazia ideia de onde ele estava.

Pedi para que uma amiga ligasse para o meu celular a fim de, pelo som do toque, localizá-lo.

Cheguei onde ele estava pelo som, mas não encontrava.

Decidi: Vou deixar a bengala na mesa para ficar mais fácil tatear.

Aí sim, usando as duas mãos, depois de um bom tempo, descobri que ele havia colocado embaixo de alguns papéis, para que não ficasse à vista.

Quando finalmente achei o celular, começo a procurar a bengala na mesa e.... Cadê?

Não lembrava o local exato no qual pus a bengala.

Só que aí tem uma diferença:

Não existe possibilidade de ligar para a bengala e assim descobrir onde ela está. Kkkkkk.

A sorte que um camarada da outra divisória passou por mim se despedindo e eu pedi que me ajudasse a procurar a bengala.

E aí pensando:

Vou para a faculdade.

Um chamado a ser atendido e o sistema fica lento. Resultado:

Já atrasei minha saída do trabalho em 5 minutos.

Quando estou simplesmente saindo, dor de barriga.

Volto, pois seria muito arriscado ir para o metrô ou para o ponto de ônibus.

Depois de passada a tempestade, achei melhor ir para casa, porque a aula já era.

Ia chegar lá meia hora depois, perder a metade dela e achei por bem ir para casa e assistir ao vídeo no portal.

Chego no ponto de ônibus, uma moça pergunta:
Vai pegar qual ônibus?

Eu: Santana ou Lapa.

Chiii. Os dois acabaram de passar!

Eu mereço!

Daqui há pouco:

Moço! Eu to indo porque o meu ônibus já chegou.

Agradeci e disse que não tinha problema, pois pediria a outra pessoa.

Claro que isso seria bastante facilitado se houvesse outra pessoa no ponto.

Nesse momento, eu só queria uma coisa:

Que a dor de barriga não voltasse.

Felizmente, pelo menos isso ocorreu como eu esperava.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FIM DE SEMANA EM SANTOS



Faaaaaaaaala galera!

Não foi esse fim de semana que eu passei em Santos. Foi o retrasado.

Para vocês verem como eu não to atrasado, né? Kkkkk.

Sobre esse fim de semana, incluindo a festa maravilhosa na qual fui sábado e voltei no domingo, eu vou contar amanhã. Inclusive o momento onde eu tentei dançar Funk até o chão, apesar de não ser muito meu estilo.

É. Já comecei a falar demais. Kkkkkk.

Mas, amanhã eu continuo essa história.

Vamos primeiro falar do fim de semana anterior.

Quais motivos me levaram a santos?
Acho melhor abafar o caso e não dar maiores detalhes, pelo menos agora.

Cheguei na rodoviária, após uma viagem que chegou a me fazer pensar estar andando de jegue. O motorista do ônibus parecia não passar dos 20 KM/H.

Eu já sabia que isso era comum nos ônibus dentro de Santos. Mas, nos intermunicipais, nunca tinha passado por essa experiência.

Mas, tem uma explicação.

O ônibus era da Cometa e, como normalmente os cometas passam de 100 em 100 anos, eles devem estar tentando fazer com que a viagem São Paulo Santos dure esse tempo. Kkkkkk.

Finalmente cheguei.
Seria aguardado por duas amigas.

Seria, porque uma resolveu se esconder que nem bicho do mato enquanto a outra falou que ia me zuar quando eu chegasse. Kkkkkkk.
Ao chegar a casa.

Minha amiga abre gentilmente o portão e começa a saga de subir ladeira e degraus.

Sinceramente, deve ter uma média de 80 degraus até chegar dentro da casa dela.

E sua residência segue o padrão de construções adotado em Santos.

A norma lá é: Se construir escada, nunca faça todos os degraus do mesmo tamanho. Só pode.... Deve ter alguma norma indicando isso, pois é comum. Encontrei essa situação em vários lugares nos quais fui.

Ao chegar lá em cima, elas falam:

André.

Você se importa em ficar aqui enquanto a gente vai no mercado?

Imagina! Jamais eu me importaria.

Afinal, descer aquilo tudo e subir de novo depois de no máximo 20 minutos era tudo que eu não queria. Kkkkkkkk.

A única coisa que me faria descer até o mercado era que eu queria comprar cerveja. Mas, como elas disseram que levariam.....

Se fosse necessário, eu faria até a subida 5 ou 10 vezes pra comprar cerveja.

Estamos lá  conversando, rindo e, às 18 H, saboreamos um delicioso almoço. Kkkkk.

Sairíamos no domingo.

Após a análise dentre as opções disponíveis, resolvemos ir ao Guarujá.

Achei ótimo!

Nunca tinha ido lá e queria conhecer. Além disso, pensei: Vou tirar onda fazendo um checkin no Foursqware lá do Guarujá.

Fomos pra catraia.

Surpresa!

Acessibilidade total!

Um Piso tátil devidamente instalado nos dois lados, tanto em Santos como em Vicente De Carvalho.

E o piso está fazendo as sinalizações corretas, mostrando que não basta ter o piso e sim, que o mesmo deve seguir a norma e ser realmente útil.

Pegamos então um ônibus para o Guarujá.

Na parada em um dos pontos, uns gritos de uma moça que era assaltada do lado de fora, naquele momento.

Todo mundo com medo Que eles entrassem no ônibus, já que a menina fez isso após perder o celular.

Aí minhas amigas comentam:

“Acho mais seguro a gente ir para o shopping.”

E eu pensando:

“Não acredito que saí de São Paulo para ir a um shopping no Guarujá, mas, em fim...”

Passamos na praia pra tirar fotos e depois fomos ao shopping.

Na volta:

Ônibus lotado e trânsito semelhante ao da hora do rush em São Paulo.

Ou seja: Não andava.

E, como nada é tão ruim que não possa piorar, um camarada resolve tirar o sapato dentro do ônibus.

Calma. Além de tudo ele ainda estava perto de mim.

Trânsito não andava, ônibus abafado e chulé bem perto do meu nariz....... Imaginem o drama...

Uma hora depois, o cidadão finalmente desceu do ônibus.

Voltamos pra catraia, pegamos uma lotação e tem mais história.

Primeiro uma moça reclamando com um moleque que não ficava quieto de jeito nenhum. Nem durante o culto.

Ela dizia:

“João Pedro! Fica quieto!”

E o menino aprontava e dizia:
“Mãe. Te amo..”

Kkkkkk.

Minha amiga olha pra minha cara e pergunta: “Do que você ta rindo?”

E eu dizia: “acho melhor não falar agora.”

Uma hora a mulher:
“Vou ver se o pastor consegue dar um jeito em você.”

Sinceramente, acho que dar jeito naquele moleque é realmente um milagre impossível. Kkkkkk.

Uma hora ela solta:

“Pa João Pedro!  Esse moleque parece que tem um Exu mirim que fica atentando todo mundo!

E eu, colocando a mão no queixo, na boca, para tentar não mostrar que estava rindo.

Até que de repente começo a ouvir uma mulher no celular:

“Nossa! Eu vi as fotos. Não dava pra saber quem tava segurando quem.

Ainda bem que tinha um coqueiro pra ajudar!” kkkkk.

Descemos da lotação.

Minha amiga dizendo que já foi e voltou várias vezes do Guarujá e nunca tinha acontecido metade do que aconteceu na viagem comigo.

“Parece que você atrai!” disse ela.

Ah.

Eu já ia esquecer de registrar algo que não podia deixar.

Um dos filhos de uma das amigas, me viu e ficou todo envergonhado.

O moleque ficou sem ação.

Claro! Devia ser novidade pra ele.

Aí ele sai de onde eu estava, vai para o irmão e diz:

“Nossa! Tem um cara aqui com os olhos caindo!”

Kkkkkkkkkkk. Kkkkkkk.
Me lembrou uma vez que eu estava indo para o ponto de ônibus e uma criança fala para a mãe:

“Mãe! Olha lá o cara sem os olhos!”

Kkkkkkkkkk.

A mulher ficou toda sem graça e eu dando gargalhadas.

Quando a moça percebeu que eu estava rindo, começou a rir também.

E a viagem terminou com um Senhor ao meu lado gentilmente me acordando na rodoviária e eu agradecendo, pois graças a ele, não fui parar na garagem da Ultra.