Faaaaaaaaala galera!
Nada como se locomover para o trabalho ouvindo esse som
aqui:
Hoje, a tecnologia nos permite uma infinidade de tarefas sem
sair de casa. Transações bancárias, compras, pedir uma pizza ou comida, recarga
de celular, etc. No entanto, como se já não bastassem as barreiras
arquitetônicas que enfrentamos diariamente, para usufruirmos de tais
facilidades, muitas vezes precisamos encarar barreiras digitais.
É. Tem uma diferença. Ainda não inventaram nenhuma bengala
virtual pra desviarmos dos obstáculos na Internet. Acho que também não temos
cadeira de roda virtual. Kkkkkkk.
Alguém já ouviu falar na W3C?
É um órgão mundial que define os padrões web. Traduzindo:
Ela define os padrões que devem ser utilizados na criação de sites, sistemas
para Internet, buscando compatibilidade e, usabilidade, acessibilidade.
Quando falo em acessibilidade, não to falando apenas do cego
que usa computador, de quem tem dificuldade motora ou algum defeitinho
adquirido ou que já veio com a pessoa porque papai e mamãe não fez direito e aí
o cara nasceu cego, surdo, aleijado, etc...... kkkkk. Putz... Tem gente que
papai e mamãe acho que não fizeram direito e aí o cabra nasceu cego...
Então..... É o meu caso......... Bom... deixa os detalhes pra lá, né? É melhor
seguir o texto. Segundo Jairo Marques, do blog Assim Como Você, eu seria um
malacabado do zóio. Kkkkk. Mas em fim:
Ah, segue o link do blog dele, o qual eu recomendo.
Gente. Até eu me perdi agora. Tive que voltar lá no texto
pra ver onde eu parei e conseguir assim dar andamento. Kkkk. Acabei não
vendo.... Mas já sei por onde continuar.
O fato é que ao falar de acessibilidade, estamos também
incluindo a possibilidade de acesso à sites por quem acessa via celular, tablet,
etc.
O problema é o seguinte: Tal qual em todo lugar, dentre os
desenvolvedores web também existem os “Zé
Do Contra”, que não usam os padrões definidos mundialmente pela W3C.
Os caras nem querem saber pra que existem tais padrões. Aprendem
nas cochas as linguagens de programação para web, não se dão o trabalho de ler
os padrões, afinal dá preguiça e a regra acaba sendo entregar um negócio de
qualquer jeito, receber seu dinheiro e pronto.
Se o site do bacana não consegue ser acessado porque usa um
navegador diferente, o culpado ainda é você porque usa aquilo e não o cidadão
que deixou de seguir os padrões.
Infelizmente as empresas contratantes do serviço ainda não
perceberam para quem estão entregando o trabalho.
Vou citar um exemplo bem clássico disso.
Semana passada, tentei comprar meu ingresso para esse evento
aqui:
Tudo ia bem. Fiz meu cadastro, escolhi o tipo de ingresso e,
quando cheguei no pagamento, o que aconteceu?
Tinham as opções de cartão não descritas, apenas com o
desenho da bandeira do cartão em cada opção, fugindo totalmente dos padrões
definidos pela W3C.
Vejam bem. Não é questão de ter ou não a noção de que cego
usa computador, de que somos consumidores, etc.
É questão de não assumir um padrão definido pela W3C.
Deixando mais claro: O órgão que define os padrões de desenvolvimento diz que é
necessário um label de texto naquele tipo de campo e o desenvolvedor tabajara
não colocou.
Consequências:
1.
Por não ver qual bandeira era a do meu cartão,
não comprei o ingresso.
2.
Desisti de ir.
Vai agora um recado aos leitores cegos do blog:
Sabemos muito bem o que vai acontecer se enviarmos agora um
e-mail ou entrar em contato com a Ticket Brasil, informando o ocorrido.
No máximo, conseguiremos uma resposta padrão dizendo que vão
verificar a possibilidade de mudar isso.
Na boa. As empresas não estão nem aí se vamos conseguir ou
não comprar os produtos delas, pois somos apenas um caso em milhões. Pelo menos
pensam assim.
Então, sugiro, a partir de agora, a adoção de uma outra
postura:
Não conseguiram comprar, não comprem.
Não vai ser o único evento de comemoração do Saint Patrick’s
Day na cidade. Procuro outro.
E assim deve ser.
Tentou adquirir uma passagem aérea na Tam e não conseguiu
por inacessibilidade? Compre na Azul.
Exatamente. Informe o problema, compre na outra e não se
esqueça de fazer com que saibam da sua opção pela inacessibilidade deles.
Garanto que se todos os cegos do país começarem a agir
assim, muitas empresas começarão a nos respeitar como consumidores.
Qual é a atitude mais comum hoje?
Não consegui comprar, vou chamar fulano pra me ajudar.....
Pára. Se uma empresa não me encara como consumidor, não merece meu dinheiro e
por isso, vou procurar uma concorrente.
Afinal, a ampla concorrência está aí?
Imagina se todos os cegos assinantes de TV paga começassem a
dar uma banana para a Claro TV e para a Sky, substituindo pela Net, pelo fato
da última oferecer acessibilidade nos seus serviços Web?
Se as concorrentes percebessem isso e vissem que não somos
um número tão quase zero como acham, com certeza nos respeitariam mais e dariam
um jeito.
Por que não compro pelo telefone?
Por que as pessoas optam pela Internet em vez do telefone
para esse tipo de compra.
Dois motivos:
Além de ser muito mais rápido digitar dados, clicar, do que
passar dado à dado no telefone, perdendo o maior tempo, tem também a questão de
aguardar atendimento.
Vivemos a mesma correria de uma pessoa que enxerga.
Então, basicamente, se existe a facilidade, comodidade e
agilidade de comprar pelo site, também quero usufruir.
E pra finalizar, digo que na lista de locais merecedores da
minha primeira pesquisa, é o ingresso.com.
Lá, compro com toda acessibilidade e agilidade e vai ser o
primeiro lugar da minha procura. Já comprei ingressos para cinema lá e recomendo.
Um comentário:
Concordo 100%!
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