Faaaaaaaaala galera!
É com muita felicidade no coração que escrevo esse post.
Fico muito feliz quando presencio qualquer prova viva de que
não estou sozinho na luta pela inclusão.
Desta vez, a excelente novidade vem relacionada à games.
Vocês, leitores do blog, com certeza conhecem ou já ouviram falar
do Kinect, certo?
Para quem não sabe exatamente do que estou falando, é um
acessório da Microsoft, compatível com Xbox, que possibilita jogar utilizando
movimentos do corpo.
Exatamente. Rs.
O Kinect foi desenvolvido por um brasileiro, se não me falha
a memória e a Microsoft comprou os direitos, ou algo assim.
Agora me parece que vem aí uma versão USB para ser utilizada
em PCS.
Pois bem. Uma empresa chamada Idevelop, criou o primeiro
jogo acessível para essa plataforma, chamado Herocopter.
Notem. Estou falando de jogo acessível e não de jogo para
cegos.
Até então, o que mais se encontrava por aí eram os tais
áudio games. O que é isso?
Trata-se de jogos desenvolvidos se baseando na orientação
sonora.
Assim, num jogo de naves por exemplo, você, através dos
fones de ouvido, consegue ouvir a direção onde está uma nave inimiga e a
distância onde ela está.
O que sempre critiquei nesses jogos é o fato de não terem
tela.
Ué, André? Como assim? Pra que você quer tela?
Simplesmente para haver inclusão. Por que não fazer um jogo
normal o qual um cego também possa jogar, em vez de fazer um jogo para cegos?
Opa! Isso é exclusão. E como aqui já me chamaram de xiita
com esse negócio de inclusão e eu assumo o posto com muita honra,
automaticamente desaprovo esse tipo de iniciativa.
Pensem só.
Uma criança cega, ou adolescente cego, participando de um
campeonato com o grupinho da escola ou da vizinhança, mesmo estando as demais
pessoas enxergando normalmente. Seria legal, né?
A Idevelop pensou nisso e criou o Herocopter.
É um jogo absolutamente normal, com imagens 3D, cujo
objetivo é controlar um helicóptero, resgatar pessoas, etc., com uma grande
diferença.
Cego também pode jogar. Além dos recursos visuais, foram
também adicionados recursos sonoros ao jogo.
Mostro abaixo dois vídeos.
O primeiro é uma demonstração visual e sonora do jogo.
Aliás, recomendo aos leitores cegos, utilizarem fones de ouvido ao assistir,
para terem a emoção mais real.
O segundo, é um cego jogando e demonstrando como funciona.
A qualidade do áudio no segundo não está legal, mas creio,
servirá para o entendimento de como funciona por parte dos leitores que
enxergam.
Seguem os vídeos:
Parabéns à Idevelop, por entrar para o rol de empresas que
encaram cegos como consumidores. Infelizmente ainda são poucas.
Numa entrevista, o Bruno Kenj, um dos desenvolvedores do
jogo, disse que tornar um game acessível não é assim tão custoso.
Assim sendo, Agora resta torcer para duas coisas:
A primeira e muito importante. Que eu possa ter a
oportunidade de testar esse jogo o quanto antes porque eu to ansioso pra
caramba. Kkkkkkkkkkkkk.
A segunda, é o sucesso do jogo, não só para o retorno
profissional e pessoal de quem se dedicou a promover inclusão através de um
game. Mas para servir de incentivo para que outras empresas sigam o caminho,
implementando acessibilidade em seus jogos.
Nossa! Imagina um cego, lendo revista de games, encontrando
aquele título no qual ele pirou, decidiu que vai comprar e poder fazê-lo com a
certeza de poder jogar.... Nossa!
Chegaremos lá um dia? Tomara!
Agora que já contei a excelente novidade, faltam duas
coisas.
Primeiramente, um recadinho aos leitores.
Não sei se vocês viram, mas tem uma enquete no blog.
Bom.... Eu não vi..... Criei, mas nem vi o que tava criando.
Kkkkkkkk.
Assim que puderem, caso queiram, votem.
As melhorias no blog dependem da sua opinião.
E finalmente, a música. Rs.
Aliás, a enquete é sobre isso.
Enquanto não sai resultado e eu não sei se estão curtindo as
indicações de músicas ou não, vou continuando.
Essa música é de uma banda conhecida. No entanto, não foi um
de seus maiores sucessos, pelo menos aqui no Brasil.
Sempre achei bacana a mistura de Rock com Funk que o Red Hot
Chili Peppers faz.
As minhas músicas preferidas deles não fizeram sucesso.
Ainda bem.
Sei lá. Acho que quando uma música toca muito por aí, acaba
ficando maçante. É o caso de Someone Like You, Da Adele.
É uma música bonita, de uma ótima cantora, que encheu o saco
porque foi tema da novela das 8.
Sem falar numa coisa: Garanto que se perguntar pra alguém
sobre a Adele e qual música a pessoa mais gosta, em caso positivo, vai dar como
resposta Someone Like You, pois só conhece essa... Sim... Vai dizer. É uma ótima
artista, canta bem, sou fã.... Mas só conhece uma música. Kkkkkkk.
Voltando ao Red Hot Chili Peppers.
Minhas duas músicas preferidas deles são: Show To Skeeze e, Easily,
que por sinal é minha indicação de hoje.
É isso aí galera. Agora, fui.
4 comentários:
Olá André, tudo bem? Me chamo Amanda e descobri o seu blog por meio de uma pesquisa no Google. Estou fazendo um trabalho de faculdade sobre deficientes visuais e no final da pesquisa, teremos que fazer um protótipo de um produto que possa auxiliar no cotidiano.
Estou lendo bastante o seu blog e tem me ajudado muito! Se possível, gostaria de poder conversar com você também, pois parte da minha pesquisa é necessário fazer pesquisa de campo.
Parabéns pelo Blog e eu adoro Red Hot Chilli Peppers!
Beijos
Olá Amanda!
Que legal!
O que está cursando? Precisa apresentar um produto em qual área?
Podemos conversar sim.
e-mail: andre.carioca@gmail.com
Twitter: andrecarioca200.
Se digitar André Luís De Assis no Facebook também vai me achar.
Não colei o link direto do perfil aqui porque to com preguiça de acessar agora e copiar. rsrs.
Olá André!
Estou cursando Design Digital, temos um trabalho chamado intercursos. Estamos trabalhando junto com uma galera de arquitetura. O tema é inclusão social e nosso grupo escolheu trabalhar com deficiência visual.
O produto pode ser qualquer coisa dentro da pesquisa feita, que possa melhorar o dia a dia da pessoa com deficiência. Por exemplo, se acharmos que existe dificuldade em fazer compras no supermercado, iremos pensar em algum produto que possa facilitar, seja no ambiente do supermercado, nas embalagens, entre outros. Por isso a pesquisa, temos que descobrir onde iremos trabalhar, se as maiores dificuldades estão no transporte, no lazer... Enfim..
Fiquei feliz pelo seu retorno, vou te adicionar nas redes sociais e quando tiver uma folguinha no trabalho, te mando um email, ok?
Obrigada mesmo!
Amanda, tenho até uma ideia para você. rs.
Na verdade só preciso de um tempo para tentar desenvolver uma coisa que, pelo menos ao meu ver, vai ajudar muito na inclusão. É na área do lazer. se seu grupo quiser participar e pudermos desenvolver isso juntos, vocês apresentam como trabalho e aí fica tudo na boa.
A única coisa que quero de vocês é o compromisso de levar o trabalho à frente depois que vocês já tiverem apresentado na faculdade.
Em off te conto o que é. rs.
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