Faaaaaaaaaaala galera!
Cheguei à seguinte conclusão. Algumas pessoas esquecem que o
cego é cego.
Como assim, André?
Olhem só. Esses dias fui a um restaurante.
Na hora de pagar, a moça pega meu cartão, passa na
maquininha e não fala nada.
Coloca a máquina para que eu digitasse a senha e ela ficou
lá, pois por motivos óbvios eu não vi. Kkkkkkkkk.
Depois de um amigo ter me avisado sobre a presença da
máquina, digitei a senha e pedi:
“Faz a nota paulista pra mim?”
Aí ela vira para o rapaz que operava a máquina ao lado e
diz: “Faz a nota paulista pra ele! É esse valor aqui!”
Nesse momento, não poderia perder a oportunidade, e por
isso, disse:
Tá, mas... Deixa eu fazer uma pergunta.... Qual é esse valor
aqui, que eu não vi até agora? Kkkkkkkkkkkkk.
Po. Eu tinha que tirar sarro pra ver se ela se ligava.
Afinal, como ela pode me cobrar um valor sem dizer o que está cobrando? Kkkkkkk.
Aí ela disse e um amigo, também sarrista como eu, começou:
André... Ela cobrou 40 e fez a nota de 25. Kkkkkkkkkk.
Não vi a cara da moça no caixa. Kkkkkkkkk.
Esse tipo de situação é normal?
Não deveria ser. Por isso vejo a necessidade de, ao ocorrer
casos como esse, sempre tomarmos algumas atitudes para isso deixar de ser
normal.
Funcionou. Ontem fui lá, ela se ligou e antes de passar o
cartão, informou o valor.
Logicamente não podemos ser mal educados ao orientar. Na situação
específica, acabei transformando numa piada porque caso contrário, não seria
eu. Kkkkk.
Cada um deve procurar o estilo que mais cabe. Rs.
Provavelmente, algumas pessoas devem se isentar de algumas
coisas se utilizando do fato de ter uma pessoa que enxerga ao lado. Não devemos
alimentar esse hábito, pois
Certamente essas pessoas tenderão a agir assim quando
estivermos sozinhos no mesmo local, ou quando um outro cego estiver. Aí fica extremamente
complicado.
Vou citar um exemplo:
Determinado garçom, serve bebida para uma pessoa cega. Não
avisa que serviu, nem onde colocou, pensando: Ah. Algum amigo na mesa avisa.
Outro dia, você chega sozinho ou acompanhado de outros
cegos, no mesmo estabelecimento.
Será que ele vai se lembrar de avisar? Vai se ligar na
diferença de situação? Provavelmente, pela força do mau hábito, não. Já tomei
chopp quente por conta disso. Kkkk.
Independente da presença ou não de pessoas que enxergam ao
redor, o cego tem sua individualidade e é uma das pessoas presentes, capaz de responder
por si.
Outra situação extremamente desagradável é, ao sermos
atendidos numa mesa de bar ou restaurante, se estamos acompanhados, o profissional
ao atender, pergunta para todos: Deseja alguma coisa?
Na nossa vez, o comportamento é outro. O garçom ou garçomete......
O... Tá pensando o que... Mulher também comete gafe. Acha que eu ia aliviar só
porque esse mês se comemorou o dia internacional da mulher! Tem essa não....
Pra mim mulher merece igualdade todos os dias do ano e não vou aliviar. Kkkkkkk.
Em fim. O fato é que em vez de nos perguntar, se dirige à
quem está ao nosso lado e pergunta:
Ele quer alguma coisa? Kkkkkkkkkkkkkk.
Juro...... será isso uma confusão entre cegueira e surdez? Kkkkkkkkkkkkk.
Gente. Não se pode alimentar isso como normal.
Aconselho às pessoas de convivência com cego, uma atitude se
isso ocorrer. Uma resposta educada, mas no sentido de mostrar que não sabe e
precisa perguntar para ele ou ela. Kkkkkkk.
´[É uma questão de cultura? Sim.
Antes, havia a cultura de sacrificar quem nascia com alguma
deficiência.
Antes, havia a cultura de manter seres humanos em regime de
escravidão.
Antes, havia muito mais forte a cultura de sacrificar
animais e oferece-los a Deus.
Tudo isso mudou ao longo do tempo, por conta da evolução,
certo?
Então por que deixar isso como está?
E depois do texto, a indicação musical....
Essa é outra banda que curto muito.
Smashing Pumpkins.
Amanhã tem outra postagem séria... Bom.... talvez não tão
séria assim, mas importante. Rs.
Por enquanto fiquem com a música. Rs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário