O que você acha da minha ideia de indicar algum som que curto em cada postagem do Cotidiano Cego?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ida ao Hopi Hari e muito mais.

Faaaaaaaaala galera!

depois da correria típica da semana de provas e entrega de trabalhos
na faculdade, pude finalmente voltar ao blog.

Essa semana pretendo trazer as 3 postagens acumuladas.

A do Hopi Hari, que vocês vão ler agora, a da manifestação de quinta
passada e, como foi estar às cegas num local por onde os manifestantes
passaram e por fim, a desse fim de semana.

Não percam!

começaremos pela do Hopi Hari.

Essa história começou no dia das mães.

Um amigo comentou que iria ele, a esposa, e duas sobrinhas para o Hopi
Hari e eu comentei que se eles realmente viessem, me falassem a data
que aí eu compraria o passaporte e iria também.

Sim. É o meu amigo cego velho e gordo..... Ele mesmo..... Aliás, deixa
eu corrigir... Cego, velho e ex-gordo. kkkkkkk.

Depois da cirurgia... Bom... eu confesso que as vezes ainda soa
estranho ver ele pedindo saladinha na hora do almoço. kkkkkk. Mas em
fim.....

e então dia 08/06 foi o grande dia.

O primeiro brinquedo a ser encarado foi o barco viking.

Adrenalina legal..... Aquele balanço que parece que o barco vai
despencar.... Muito legal mesmo!

E na hora que está quase parando, a galera gritando e eu junto:

"Bota pra subir! Bota pra subir!"

E eu só imaginando a cara com a qual aquelas pessoas doidas para o
brinquedo parar logo olhavam para nós. kkkkkkkk. kkkkkkk.

E assim fomos em vários brinquedos.

Os de maiores destaques foram:

O chapéu mexicano.

Mas que registro pode ser tão importante num brinquedo tão simples?

Bom...... Então... O fato é......... Eu não coube na cadeira.
kkkkkkkkkkk. kkkkkk.

Na verdade até coube. Só que como na hora de colocar o cinto ficou
muito apertado eu fiquei com medo de me machucar na hora que começasse
a girar....

É... Não sei se a desculpa colou, mas..... Em fim...... rs.

Havia lamentado por conta do elevador, isso, aquele que eu sempre
esqueço o nome, estar em manutenção.

Eu adoraria. Tinha ido no extinto Play Center.

aquele tinha uma queda de uma altura de um prédio de 12 andares.

Falaram que o do Hopi Hari era maior e a queda, além de maior, não
tinha interrupção como a do Play Center e era de uma vez.

Infelizmente, não foi dessa vez que pude experimentar.

Rio Bravo.

É um brinquedo bem legal.

Temos a sensação de estarmos descendo corredeiras e canhões de água
sempre estão disparando no barquinho.

O engraçado. Estava uma das amigas ao meu lado, meu amigo uma outra
sobrinha e um cara que eu não vi, nem faço questão e nem sei quem é.
kkkkk.

Em fim. Ficaram me zoando porque quando o barco passou embaixo da
ponte, a água veio toda em mim.

Riram, zoaram. Só que na hora que o barco voltou pela ponte, foi a vez
deles! kkkkkkkk.

Aí eu dizia: Vai! Fala de mim!

E o camarada, com um sotaque diferente diz: Puta que pariu! Agora
fodeu! To todo molhado! kkkkkkkk.

Foi a parte mais engraçada do brinquedo em questão. kkkkkkk.

Agora a parte mais legal.

Montanha Ruça.

Gente..... Vale à pena....

A princípio fiquei frustrado achando que ela não teria a maior graça
pelo fato de não virar de cabeça para baixo.

Felizmente estava enganado.

Foi a melhor montanha ruça na qual já andei em toda a minha vida.

Se forem ao Hopi Hari, não deixem de ir.... É adrenalina ao extremo.

Mas, Se tiverem fobia ou problema cardíaco, não inventem de ir. É
recomendação do parque e depois eu não quero ninguém comentando no
blog que um amigo ou parente morreu por minha culpa.

bom.... Até que isso não é nada... Pior seria se o próprio viesse
comentar no blog que morreu por minha culpa. kkkkkkkk.

Tem um outro brinquedo que eu gostei bastante, mas não consigo decorar o nome.

É uma espécie de pirâmide e tudo se passa no escuro..... Bom.... Pra
mim todos eles se passaram no escuro, eu acho. kkkkk.

Aliás é uma das coisas na qual julgo levarmos vantagem.

Normalmente as pessoas que enxergam, quando vão a um brinquedo radical
no parque, já sabem o que acontece, pois costumam ver antes de entrar.

Para nós, quando vamos pela primeira vez, entramos sem ter a menor
ideia do que vai acontecer ali. Aí a adrenalina vai bem mais la´em
cima.

comigo pelo menos é assim. Quando eu vou pela segunda vez num
brinquedo o qual gostei, é legal, mas não é a mesma coisa da primeira
vez.

Outra situação interessante foi o carrinho de bate-bate.

Ué! Estão achando estranho?

O objetivo do negócio não é bater? Então acho que enquanto cego, eu
faria isso muito bem, certo? kkkkkk.

A ideia era minha parceira de carrinho dirigir. Mas como o cinto do
motorista era menos apertado. Dirigimos.

Eu sei que antes de passar o volante para ela, eu bati bastante... Nem
tava vendo onde. kkkkk.

E o mais legal da coisa era as pessoas me vendo, quererem preservar e
não bater e a gente aproveitar e bater na pessoa depois. kkkkkkkkkk.

Olha. Saímos de lá e só ao chegar na rodoviária do Tietê é que eu
senti.... Enquanto o corpo estava quente, eu não senti....

Parecia que eu ia desmontar. kkkk.

Ah... Eu já ia esquecer de contar que finalizamos numa espécie de xícara.

Ela tinha um volante central onde a gente controlava o quanto ela gira.

Para dar mais emoção ao negócio eu comecei a girar o mais forte que eu
podia.... A xícara balançava, tremia, e uma das sobrinhas do meu amigo
que estava ao meu lado, quando o brinquedo parou chamava:

"Tia.... Eu vou precisar de ajuda para sair daqui... Eu to tonta. kkkkkkkk.."

O meu braço estava doendo. Tudo porque, ela nem girava, pois queria
que a xícara girasse o mínimo possível. Eu, já estava querendo dar
emoção ao brinquedo. kkkkkk.

agora vamos à chegada no Tietê.

fomos lanchar na Subway.

Chegou a nossa vez no atendimento e uma das amigas, que foi por sinal
minha guia quase o dia inteiro e disse que gostou de me guiar porque
eu ando rápido, chega para a moça que tirava os pedidos e montava o
lanche e, apontando para o meu olho diz:
"Você vai ter que falar com ele." Lógico. Precisávamos conversar para
que meu lanche fosse montado. kkk.

Eis que a moça responde:
"Eu não sei não!" kkkkkkkkkkkkkkk. kkkkkkkkkkkkk.

Gente.... Eu fiquei sem entender. O que seria o não sei não? ela não
sabe falar? Mas pera aí. Eu já estava ouvindo ela falar! kkkkkkkkk.
kkkkkkkk.

Não sabe falar com cego... Pode isso, produção? kkkkkkk.

Depois do lanche, me veio algo na cabeça e comentei com eles:

Será que ela confundiu cego com surdo e achou que precisaria saber
LIBRAS para falar comigo? kkkkkkkkkk.

Em fim, fui eu para casa enquanto eles, voltavam para o Rio.

Na volta para casa, incidente revoltante no Metrô.

Fica como registro.

dia 08/06, por volta das 21:00.

Estação Marechal Deodoro do metrô.

Para começar, pelo fato do Corinthians ter jogado no Pacaembu, uma das
saídas da estação estava fechada. Justamente a que eu utilizo.

O cidadão vai me esperar na plataforma.

Quando passávamos da catraca, uma confusão:

Alguns camaradas que se dizem corinthianos encontraram com gente que
se diz palmeirense e começou a confusão.

Se dizem mesmo. Porque torcedor não faz isso.

Esses aí não passam de babacas e usam o time como pretexto para brigar.

Em fim.

O cidadão no metrô simplesmente passa comigo pela catraca e diz:

Agora se você seguir, não posso te acompanhar.

Opa! Como assim? Questionei eu.

É. Fazer o que? Eu não posso sair daqui.

Questionei novamente:

Já estou em desvantagem por meu acesso na Avenida estar fechado. agora
você quer me dizer que o máximo que pode fazer por mim é me passar na
catraca e me deixar no meio da confusão?

Minha saída já está fechada.

Penso eu que a atitude mais plausível seria ele me deixar em algum
lugar seguro da estação, ou pelo menos supostamente seguro até a
confusão passar, concordam?

Aí ele disse:

O que eu posso fazer é ver alguém que esteja saindo para te acompanhar
até lá fora....

Ah sim...... Legal.....

Até que apareceu alguém e tudo correu bem.

A pessoa, gentilmente também me ajudou a atravessar a avenida, já que
saí pelo lado oposto.

Fica o registro.

Mas, tirando esse contratempo, foi um ótimo passeio em ótimas companhias.

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