Viagem com muita emoção, pra variar.

Faaaala galera!

Desde a semana passada está rolando a saga da vinda para o Rio no feriado. Procurando passagem de todo jeito, sobrou um busão que sairia às 23:35.

Tudo planejado.

Saio do trabalho, vou para casa pegar minha mochila, tomo uma gelada e vou pra rodoviária. Tinha tudo pra dar certo, né?

Pois bem...

Chuva na saída do trabalho. São Paulo já tem transito terrível na saída do feriado em dias normais. Imagina com chuva. Mesmo assim, cheguei às 19.

Chegou meu vizinho: tentei viajar para o interior e voltei. Fiquei meia hora parado na Sé. Metrô com problemas. Parece que a TV mostrou um tiroteio na estação da Luz.

Àquela altura, só conseguia pensar uma coisa: puta que pariu!

Nem vou arriscar!

Tomo uma e de lá mesmo, chamo um taxi. Ótima escolha, certo? Seria, se tivesse taxi. Kkkk.

Não achava em nenhuma operadora que ligava.
Lá pelas tantas, o dono do bar.

Vai pra rodoviária? Sim. Te levo lá.

Cara. Atitude realmente de amigo.

Cheguei às 23.

Dava ainda tempo de pegar o ônibus 23:35. Principalmente se considerarmos que ele só saiu à uma da manhã. Kkkk. Fiquei esse tempo todo em pé na plataforma.

Parada de 15 minutos em Resende. Some uma passageira. .. Mais atraso.

Ônibus sai e algumas senhoras resolveram conversar. Afinal, dormir pra que?

Perdi o sono e pra completar a emoção, tirei o celular do bolso e estou digitando esta mensagem, com o ônibus em movimento, numa estrada esburacada.

Enquanto escrevo, acabo de tomar uma bolsada na cara, de uma moça que resolveu sentar ao meu lado, pois estava vazio.

Alguém viu a minha cama? Rs.